Diego Moraes lança “Meus Ídolos” e diz não estar preocupado com a fama

[TEXTO Marcelo La Farina]
“Meus Ídolos”, primeiro CD/DVD de Diego Moraes, chega às lojas de todo o país neste mês de junho. Regravando muitas das músicas que o fizeram ser o candidato “mais bem preparado para o mercado fonográfico” em “Ídolos”, como definiram os jurados, Diego emprestou seu estilo jazz/soul a músicas como “Punk da Periferia” (Gilberto Gil), “Não Dá Mais Pra Segurar” (Gonzaguinha) , “As Rosas Não Falam” (Cartola) e “Canto de Ossanha” (Vinícius de Moraes e Baden Powell).
O que poderia ser só mais um insosso disco de versões, porém, ganha charme graças a uma voz que acaricia os ouvidos e confere identidade própria às múscias. “Não dá para colocar tudo o que você tem em um trabalho só, senão gravaria um álbum e pararia por aí. Mas ‘Meus Ídolos’ está bem com a minha cara, a minha sonoridade”, comenta Diego. “Os arranjos aconteceram em uma comunhão de idéias entre a banda e eu. Ficou como eu quis”.
“Meus Ídolos” também traz uma canção composta por Diego, “Muderno”. Quando perguntado se pretende lançar outro disco só com composições próprias, o cantor é direto: “vou me dedicar a esse disco agora. Não sou compositor, sou um ‘gorfador’. As ideias vêm e eu boto pra fora, não consigo sentar e dizer: ‘vou escrever uma música’”.
E falando em se dedicar ao disco, Diego diz que busca reconhecimento e não fama. Para quem estiver se perguntando “mas um é complementar ao outro, não?”, o jovem de 24 anos esclarece: “famoso é um cara que passa perfume para dar autógrafos quando vai ao posto de gasolina. Eu quero que meus shows estejam cheios porque gostam da minha música, e não para ouvir garotas gritando ‘lindo, gostoso’”.

Fonte:  ABRIL.COM