quinta-feira, 11 de março de 2010

Um anjo em nossa vida...

Hoje eu recebi um texo muito bonito, que conta um pouco mais da trajetória do Diego, pelos lugares onde passou, onde conheçeu muitas pessoas especiais, uma dessas pessoas é a  Tânia Figueira, jornalista, que escreveu esse texto sobre o Diego. Ela o escreveu na época em que Diego ainda estava no programa ídolos, mas vale muito a pena ler.
Ps: Obrigada a Sonia que me enviou este texto*-*

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17/12/2009 - 14h55
Diego Moraes - ele passou por Juara Tânia Figueira

 
     Foi com uma flechada de orgulho que assisti Diego no programa “Ídolos 2009”, da Rede Record. Antes de julho, ele havia me deixado uma mensagem no MSN dizendo que participaria, que estava entre os escolhidos em mais de 30 mil que haviam se inscrito. Que eu assistisse o programa, para ver se ele ainda era o Diego que eu conheci um dia.
     
     Puxa vida...ele não é o mesmo Diego não! Ele está muiiiito melhor do que aquele menino lindo, de sorriso aberto, cheio de emoções, generoso e de voz perfeita que já ouvimos tantas vezes cantar nas noites de Juara. Acho que tanto eu quanto os inúmeros amigos que Diego fez em Juara, hoje nos pegamos pensando por que é que não investimos na carreira desse moço, né?
     
     Brincadeiras à parte, voltemos ao grande músico que vem se revelando, semana a semana, dentro de Diego. Ali em Juara, em uma experiência divertida e rápida, montamos uma “banda” na Fundação Apeîara. Reunimos gente que conhecia música, gostava de tocar, e de fato, virou um mix legal de pessoas: tínhamos 3 nos metais, um na percussão, um no baixo, um na guitarra, e um no teclado, além de um maestro, claro. Todo mundo fazendo aquilo por paixão, para incentivar a moçada a também fazer alguma coisa. Diego, além do vocal, tomava conta do teclado.
     
     Foi nessa época que Diego começou a me impressionar. Eu já o tinha visto cantando, e tocando seu violão. Mas ali na Apeîara, o Diego passava do violão pro teclado, do teclado prá guitarra, da guitarra prá bateria com a maior facilidade do mundo. Sua voz buscava tons que a gente nem conseguia imaginar, e ele cantava com prazer – sempre com muito prazer, com alegria, com a alma. Prá mim, que adoro música, essa “banda” ali na Apeîara foi uma coisa maravilhosa – pena que tenha durado tão pouco. Até hoje sou grata ao pessoal que se juntou para formá-la – gente voluntária, que queria ajudar, de uma forma ou de outra.
     
     Ficamos amigos. E dessa amizade com Diego, me veio a possibilidade de conhecê-lo melhor. E inúmeras vezes questionei o que é que um cara tão novo quanto ele, tão lindo, tão cheio de planos e com tanto talento, fazia ali. Porque Juara, ainda que seja uma das melhores cidades que existe para se viver, não dá oportunidades prá quem faz música, por exemplo. O mercado ali não valoriza o músico, de uma forma generalizada. Diego então, estava muito mais distante desse mercado, porque a onda dele não era música sertaneja – e sim o pop rock, a MPB, o jazz...e essas modalidades que quem estudou música, de fato, conhece bem.
     
     Sua formação musical começou aos 6 anos de idade –sob influência do pai, de quem ganhou o primeiro violão. Foi cantar no coral da igreja freqüentada pela mãe, super religiosa. E nunca mais parou. Andou por aqui e por ali, chegou a Juara, fez parte da noite, voltou prá sua terra natal. Até entrar para o Ídolos, Diego fazia o vocal da banda VIBE JAN – banda boa, ele me mandou vários trabalhos deles, e são todos muito bem feitos.
     
     A verdade é que é muito mais fácil sair de Campinas para o mundo, do que de Juara para o mundo. E, finalmente, Diego está sendo visto pelo Brasil – milhões de pessoas estão ligadas no Ídolos, e torcendo por ele. Mas não é um torcer pela maravilha de pessoa que o Diego é – é um torcer porque reconhecem nele mais do que um cantor. Reconhecem nele um músico, que experimenta tons, que avança nos arranjos, que cria decibéis sonoros, que brinca com a música, que transmite sua grande paixão para todos que o assistem. É por este Diego que o povo brasileiro vem torcendo – esse menino lindo que tem domínio de sua voz, que tem domínio do palco, que se emociona após cada canção. E de novo, tenho que dizer: que orgulho dá na gente ter conhecido e ser amiga de uma pessoa dessa envergadura!
     
     Acho que, na reta final de ÍDOLOS, não fará mal se cada um de nós ligarmos prá lá, votando no Diego. Mais do que ajudar esse menino a estar onde sempre deveria ter estado (fazendo sucesso, quero dizer), vamos ajudar o Brasil inteiro a conhecer melhor um músico de categoria inquestionável. Pois com Diego gravando e sendo reconhecido pela mídia nacional, com certeza o povo brasileiro estará ganhando um presente – uma grande revelação da música brasileira.
     
     Em tempo: em uma de suas apresentações no ÍDOLOS, Diego não se esqueceu de nós. No final da canção, gritou pro Brasil ouvir: abraço, Juara!!!!!"

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