sábado, 28 de agosto de 2010

Diego Moraes

A Alpha FM 

leva os maiores nomes da MPB para Campos do Jordão, durante o ano todo.

Diego Moraes, 24 anos, nasceu em em Santa Bárbara d'Oeste,
 interior de São Paulo. UM dos finalistas da edição de 2009 do Ídolos,
programa de TV criado para revelar novos talentos da música brasileira,
ele com seu jeito abusado, ágil expressão corporal e bela voz, se destacou
em meio a mais de 37 mil candidatos.
Diego começou a cantar aos seis anos de idade, na igreja. Aos 15, desafiava
o Juizado de Menores para poder se apresentar à noite nos bares.
Quem curtia Diego na TV há de se esbaldar com o show, ele vai cantar
as músicas do seu primeiro disco: Meus Ídolos, gravado em março no
estúdio Na Cena, em São Paulo, boa parte das canções com que ele
conquistou o júri e o público do programa, junto com algumas surpresinhas.
Já para quem nunca o tinha visto… bom, é melhor preparar-se para
GRANDES surpresas.
Para o cantor, não existe essa de luxo e lixo – o que ele pensa sobra a
MPB de certa forma se afina com o que ele canta na música de abertura,
“Punk da Periferia”, de Gilberto Gil. O rock em que o compositor elocubrava
sobre a fascinação exercida pelo grito antimusical dos punks se reveste de
sinuosidades da interpretação de Diego com a banda do show. Que, por sinal,
é a mesma banda do Ídolos: Beto Paciello (arranjos, piano, direção musical e
 co-produção do CD e DVD), Conrado Goys (guitarra e violão), Claudio Rocha
(baixo), Maguinho Alcântara (bateria) e Marcio Forte (percussão). Com eles,
o cantor envereda com segurança no show por outro controvertido clássico da
música popular brasileira, “Garçom”, de Reginaldo Rossi. Acima do bem e do brega,
a canção ganha a pungência dos melhores blues e boleros – não por acaso,
 essa foi uma de seus interpretações mais elogiadas no programa.
Mas o caminho até Meus Ídolos não foi fácil para o cantor, é bom sempre lembrar.
Não muito tempo atrás, em Piracicaba, Diego trabalhava de dia numa ótica e ia
cantar no bar à noite – sobravam pouco menos de quatro horas para dormir.
Mais tarde, em Campinas, ele se revezava em duas bandas, a pop Vibe Jam e a
Soul na Goela, e ainda assim ganhava apenas o suficiente para dividir um quitinete
com uma amiga. Nesses tempos difíceis (mas inesquecíveis), ele compôs uma das
musicas do DVD, o fox “Muderno”, uma de suas inúmeras canções confessionais,
 que fala com muita ironia das pessoas que (como ele próprio, então)
“só trabalham para viver na balada”.
Hoje, é engraçado pensar que o cantor quase não participou do programa
que o revelou. Em 2008, uma amiga o inscreveu, sem ele saber. Foram 20 horas
na fila para os testes, ao relento, num frio de rachar. Como era de se esperar,
Diego acabou pegando uma gripe daquelas – e não passou na seleção.
Por pura birra, ele mesmo se inscreveu em 2009. “Sabia que poderia ter ido além
naquele ano”, diz. Com essa determinação, Diego chegou à grande final do Ídolos,
em 16 de dezembro do ano passado, no Teatro Bourbon, em São Paulo.
Saiu de lá com uma certeza intacta: “Pra mim, o que importa não é a fama, é o reconhecimento”. Hoje, com admiradores
e amigos como Diogo Nogueira, Paula Lima, Preta Gil e Maria Gadú, e o cartão
de visitas de Meus Ídolos, tudo é possível para Diego Moraes – inclusive,
os ídolos virarem fãs.
MÚSICA NA PRAÇA COM DIEGO MORAES
05 DE SETEMBRO – 16H
PRAÇA DO CAPIVARI –
CAMPOS DO JORDÃO
SHOW ABERTO E GRATUITO

2 comentários:

  1. "A Alpha FM leva os maiores nomes da MPB..."
    huuuuum adoroo.. nosso neguinho é um dos maiores nomes da mpb..

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