domingo, 13 de junho de 2010

Revelado por reality show, Diego Moraes lança CD/DVD de estreia

O cantor Diego Moraes está feliz da vida. “Você não estaria?”, pergunta o artista à reportagem do Showlivre.com. Moraes, natural de Santa Bárbara d´Oeste, no interior de São Paulo, ouve que sim – em sua pele, a reportagem estaria exultante - e fala da razão dessa alegria toda: o CD/DVD Meus ídolos, que acaba de ser lançado pela EMI Music.
 
Moraes, quem acompanha a programação televisiva sabe, foi revelado pela edição 2009 do programa Ídolos, da Rede Record. Era tido como o mais preparado ao posto de campeão do reality show, mas faturou o segundo lugar na final. “Houve pessoas que me cumprimentavam, lamentando o fato de eu não ter sido o vencedor. Isso é um erro. Não me considero perdedor de nada. Ao contrário, ganhei muita coisa participando do programa”, diz. “Sempre vivi o momento presente e nunca tinha imaginado fazer parte de um programa de TV. Muito menos chegar à final”.

Como o nome Meus ídolos sugere, a estreia fonográfica é retrato dos nortes artísticos de Moraes. Nomes parrudos e diversificados da tradição da música popular. Estão lá Gilberto Gil (“Punk da periferia”), Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sergio Dias (“Ando meio desligado”), Gonzaguinha (“Não dá mais pra segurar (Explode coração)”), Vinicius de Moraes e Baden Powell (“Canto de Ossanha”), Reginaldo Rossi (“Garçom”), Cartola (“As rosas não falam”), Herbert Vianna (“Meu erro”), Chico Buarque e Francis Hime (“Atrás da porta”), Lulu Santos Nelson Motta (“Como uma onda (Zen surfismo)”). “Cantei na noite por muito tempo e a obra dessas pessoas sempre apareceu de modo natural pra mim. Repertório é vida”, diz ele, que, confessa, é impulsionado por um misto de cara de pau e apreço pelo desafio. “Meu pai queria que eu fosse cantor sertanejo, minha mãe me apresentou Gal Costa e Elis Regina e mais tarde descobri o jazz. Esse sou eu.” 

Perguntado sobre “Muderno”, a única canção de sua autoria em Meus ídolos, Moraes diz que não é propriamente um compositor. “Sou um gorfador, só vomito”, brinca. “É uma música bastante hedonista composta de modo despretensioso”, afirma.

Além dos músicos da banda que o acompanha, formada por Beto Paciello (piano, direção musical e co-produção do CD e DVD), Vinicius Rosa (guitarra e violão), Claudio Rocha (baixo), Maguinho Alcântara (bateria) e Marcio Forte (percussão), as participações de Taïs Reganelli, em “Uma canção só (pra você)”, de Nando Freitas, e Paula Lima, “Partido alto”, de Chico Buarque, são também são celebradas pelo cantor. “A Taïs é um anjo na minha vida. Me acolheu da maneira mais adequada musicalmente quando me mudei para Campinas. Falo diariamente com ela e aprendo muito. Já a Paula é uma super conselheira, um talento, né? Fui atrevido o bastante para convidar a jurada do programa para participar do projeto e ela topou”
 
Fonte: Show Livre

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