Paulistas conquistaram todos os prêmios da categoria Brasil
Harmonia vencedora - Grupo conquistou o público e os jurados (APG)
Com Uma canção só, os jovens intérpretes Tais Reganelli e Diego Moraes, de Campinas (SP), conquistaram os jurados e público com todas as notas e levaram os prêmios de melhor música e aclamação popular do 12º Festival da Canção de Andradas, marcado pela renovação, ou seja, por músicos ainda desconhecidos pelo público do encontro anual.
Foi a primeira vez que os músicos estiveram em Andradas e mostraram que, apesar da juventude, a experiência cosmopolita de Tais Reganelli e Henrique Torres, que nasceram na Suíça, moraram na Itália e viajaram pelo mundo, contaram com a amizade de Diego Moraes e a canção de Nando Freitas, para a formação de um grupo coeso, afinado e que sabe explorar a sensibilidade de uma canção. “Já conhecia Andradas antes, mas estive agora como músico pela primeira vez. Gostei muito”, disse o sorridente Henrique Torres.
A afinada e delicada voz de Taís Reganelli fez duo com a impressionante voz de Diego Moraes, segundo colocado no programa televisivo Ídolos, para “secar cada lágrima com outra nota ao cantar”. O grupo levou R$ 6 mil e o feito de levar os dois principais prêmios do festival, fato inédito em todas as edições.
O resultado foi apurado durante a apresentação do carioca Zé Alexandre, um dos vencedores mais lembrados pelo público a partir das interpretações de Me joga na parede, me chama de lagartixa e Terra-sã.
O prêmio para o concorrente mais bem avaliado de Andradas ficou com Marcelo Elias Prado, que vinha de três edições na segunda colocação, mas conseguiu “liberar de vez o sim” ao interpretar Abrir fronteiras, música de sua autoria em parceria com Luís Cláudio Ribeiro.
Um dos criadores do festival e integrante da comissão organizadora, o músico e artista plástico David França, disse que o público voltou a surpreendê-lo. "Tivemos uma formação renovada e, ao final do festival, o público manteve a concentração para saber quem venceria o festival, porque a novidade contribuiu para atrair a atenção. Normalmente, isso não acontecia, porque muitos iam embora”. Um painel com figuras de músicos representados com influências cubistas foi desenvolvido pelo artista para entronizar o palco, um dos exemplares que mais ilustram o apogeu de sua produção pictórica.
A gerente da Divisão de Cultura da Prefeitura de Andradas, Neusa Ferreira Marcondes, disse que a falta de quatro participantes não tirou a credibilidade do festival. "Fomos previamente avisados das faltas, ocorridas por contratempos muito justificáveis. O festival não perde a sua essência de semear e despertar novos talentos. Desde a sua criação, o público mudou seu comportamento e notamos o aumento de músicos da própria cidade, que conseguem até mesmo competir em igualdade com os músicos de expressão nacional que aqui comparecem."
Os prêmios da categoria Brasil
O segundo prêmio da categoria Brasil ficou com o Vento Negro do grupo Tarumã, de São Paulo (SP), um dos poucos concorrentes já conhecidos do público cativo do festival e, por isso, foram recebidos com muita receptividade. O grupo também levou o prêmio de melhor banda.
O Pé de eu te amo, plantado, composto e interpretado por Tavinho Limma, de Ilha Solteira (SP), tirou o espinho da flor e ficou com a terceira melhor avaliação.
A quarta colocação ficou com Meio a Meio, composta por Carlos Henry, ao ser interpretada por Eduardo Santhana, de Santana de Parnaíba (SP).
A quinta colocada ficou com Ritinha Carvalho, de São Paulo (SP), pela música Pra Terceira Idade, com autoria musical de Marcelo Barum e letra de Alcides Guerreiro.
Fonte: http://samambaiando.zip.net/
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